Sobre Ajudar
Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).
Pó de pirlimpimpim, sempre tem alguém que traz pra mim. Se eu estalo um dedo assim, sempre vem um mal sem fim. Pra parar agora, não há quem consiga, começa uma briga pra não terminar. E vira guerra, se desmantela e mancha todo de sangue o brim. Cinderela, na janela, quem é que vai chorar por ela? Passe de mágica sem mesmo um mago, magoa o coração que sofre sem afago. Passe pra frente o que eu disse, pois é de repente que vem a velhice e pega no seu cancanhar, pra nunca mais desgrudar. Derruba os sonhos que você só fez sonhar, mas os muros que ergueu não hei de ver tombar. Pára de parar, sem sonhar não dá, mas sonhando não se faz nem rebelião, morte ao caboclo que de dormir ficou ôco e se afundou no chão. Esses versos sem sentença são para você irmão, mesmo sem nem ter nascido, já te quero ver crescido. Se vier pra mim em filho, vou te receber com pão, mas se duvidar do que eu digo eu recolherei a mão. Pára de parar em vão.
"A paz mundial não é café pequeno" Kofi Annan em seu discurso de despedida do cargo de Secretário Geral da ONU.
A culpa é minha, a dor também. Escolhi mal, pressionado por outro de mim, fazer o que foi mais fácil e deixar para pagar depois. Peço desculpas, mas peço também que não some sua culpa ao meu erro. Eu carrego minha dor e não posso carregar a sua. A exasutão me ajuda a lembrar a importância de ser um sofredor indenpendente, sem sócios nem filiais no penar. Choro agora, as lágrimas acumuladas pelo caminho, exageradas diante do que perece pequeno, mas que desenrola uma corrente sem misericórdia, que me afoga.Assumo que falhei na hora do gol, mas não consigo levar a culpa da derrota sozinho. Eu gostaria, mas não sou capaz. Afinal, eu não entreguei o jogo. Sou casca frágil, recheada de mistérios que prefiro esconder a ter que mostrá-los à quem não me importa.Mais fácil é planar com o vento do que enfrentar o erro de fingir calado que não ligo. Quero ser seu amigo, posso te entender, mas se eu mesmo não me entendo e não posso esperar compreensão de você. Perdi-me há algum tempo atrás, não sei quanto, só sei que vivo agora em busca de quem sou. Fique no barco se estiver disposto a me ajudar, até se for com pancadas para me acordar. Senão escolha a liberdade de viver sem me encontrar e deixe para trás, em minha vida, o seu passar.