Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

4.10.06

Aquele que se faz de fazer.

Deixe o cara lá em paz, andar pra frente é o que ele faz se te incomoda aperte o passo, perca de vez esse sorriso besta que só mostra aí de cima, deixe os outros verem sua cara de derrota, que já não é tão remota. Passa de uma vez para alguém sua graça de tentar e comece a fazer para mudar, suicídio não é opção para alguém como você, que sem coração só deseja assistir meu padecer, se um dia eu morrer, de quem você vai rir? Em quem vai jogar seus restos de concreto e pedra que não param de desmoronar do seu império egoísta do vencer? Torres de vigília cegas de hipocrisia que só fazem ver meu lado ruim. Fica aí, me deixa ir, pra onde eu vou você não cabe, se é que você sabe que existe algo além da mira da sua catapulta. Seu fraco, maniupula sua vitória para ganhar de você mesmo, afinal, todos preferem perder a competir na sua baia. Caia, ou vou aí te derrubar. É o fim agora, suspira e cospe para fora o choro, que eu já vou indo, embora quisese ficar para ver você sofrer.