Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

10.10.06

Pára Todo O Sempre.

Pára todo o sempre que eu quero subir com meu enquanto. Enquanto eu vivo feliz agora, eles sofrem seus eternos. Já não me derrubam os argumentos com seus infindáveis lamentos, riam vocês de mim agora, depois voltarei a sorrir e quem virá daí me criticar? Quem fará as partes de julgar? Alegrarse-ão vocês com meu pesar? E isso que vivem a esperar? Chorem por vocês que meu lamento eu levo só, só até onde eu puder, denovo, minha alegria vestir. Passo a passo, sorriso e lágrima irão me carregar a onde ninguém daí pode enxergar. Vida sem rumo sempre dá mais prumo aos que não temem amar.