Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

4.10.06

De Acordo Comigo.

A culpa é minha, a dor também. Escolhi mal, pressionado por outro de mim, fazer o que foi mais fácil e deixar para pagar depois. Peço desculpas, mas peço também que não some sua culpa ao meu erro. Eu carrego minha dor e não posso carregar a sua. A exasutão me ajuda a lembrar a importância de ser um sofredor indenpendente, sem sócios nem filiais no penar. Choro agora, as lágrimas acumuladas pelo caminho, exageradas diante do que perece pequeno, mas que desenrola uma corrente sem misericórdia, que me afoga.Assumo que falhei na hora do gol, mas não consigo levar a culpa da derrota sozinho. Eu gostaria, mas não sou capaz. Afinal, eu não entreguei o jogo. Sou casca frágil, recheada de mistérios que prefiro esconder a ter que mostrá-los à quem não me importa.Mais fácil é planar com o vento do que enfrentar o erro de fingir calado que não ligo. Quero ser seu amigo, posso te entender, mas se eu mesmo não me entendo e não posso esperar compreensão de você. Perdi-me há algum tempo atrás, não sei quanto, só sei que vivo agora em busca de quem sou. Fique no barco se estiver disposto a me ajudar, até se for com pancadas para me acordar. Senão escolha a liberdade de viver sem me encontrar e deixe para trás, em minha vida, o seu passar.