Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

11.1.07

Pré-Destinado

Era dia, o sol se via porém chovia, há dias. Agonia. Tudo que era bom nem existia, alegria, como agradecer melancolia? Eu já sabia, seria, seria.Qualquer movimento arrastaria mais alguém desistiria de andar, caminharia contrariando a multidão que o seguia, seguindo então a solidão que nele havia. Perdoaria? Ah sim, que há de ter no perdão da saborosa e multiétnica multidão, não seria culpa capital do messias se findasse a linha terminal já traçada pelo destino. Destino esse já desenhado pelo poder maior, o ser supremo da hipocrisia. Fez o local sem data certa, colocou o sujeito e escreveu a história, agora cobra coerência de quem nunca foi ensinado a ser coerente. Corrente do bem? Valha me Deus, aleluia e outros jargões celestiais.