Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

13.11.06

Onde está seu céu?

Das amenidades, nem sempre tão amenas, do dia-a-dia há uma que nunca me passa despercebida: a reclamação. Sempre há os que me chamam para reclamar sobre suas faltas e sobras, suas dores e amores dolorosos. Todos os dias, sempre, sem combinar. Para agradecer ou comemorar, só quando muitos puderem ouvir, de hora marcada, com hora para terminar. Eu quero mais comemorar, não ficar apenas no "TUDO BEM" dos cumprimentos, na busca por respostas de perguntas que, em maioria, nem deveriam questionar. Pois é, o céu está sempre mais perto dos que não estão a buscá-lo e passam seu tempo livre a contemplá-lo. Não há tempo nessa curta vida para querer felicidade, ser feliz é hábito que não se pára de treinar. Hábito que não enjoa, mesmo quando faz chorar, que não leva tempo nem nos faz cansar. Felicidade, não como eu já disse antes, tem sim uma fórmula eficaz: Um dia feliz é só você quem faz.