Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

21.11.06

Pães - Aos Pais e Mães

Pais e mães, eu gosto de doce antes da refeição, Chocolate pra mim é arroz e balinha de goma é feijão. Tio, eu ainda não tenho uma namorada e não sou seu campeão, Eu nem concorro em nada, pra ganhar tanto beliscão. Na minha casa eu aprendi, não pedir video-game pro papai do céu, Eu espero o natal e peço pro papai noel.

Quando eu ando de carro imagino um balão na janela a voar, E nele eu me vejo a me ver viajar sem sair do lugar.

Não quero que vocês me entendam, Só quero fazer o que der na minha cabeça pequena. E é tanta coisa que não tá cabendo, Nem se eu tirar o boné, nem se eu fingir que não é Tudo de dentro de mim, tudo que eu quis assim, pois é.

Desenho você todos juntos e vejo o desenho mexendo. Será que sou eu quem sou louco, ou vocês que não querem me ver? O mundo é mais encantado, quando o encanto não segue ditado. A gente é sempre feliz quando a criança na gente é quem diz.

Quando eu ando de carro imagino um balão na janela a voar, E nele eu me vejo a me ver viajar sem sair do lugar.