Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

23.9.06

Auto-Falante Afinado

Quem quer ser chamado, ter seu nome publicado? Quem quer ser lembrado, dar motivo e ser vaiado? Quem quer, que vá. Se for pra ser, que seja eu, pra lembrar do meu estado. Sem tempo pra pensar eu me remonto e encontro. Só em você, onde sempre vou buscar. O Prazer de ouvir dizer, falar. Sempre dá, sem calar. Quem tem medo de girtar só pra ser ouvido em outro estar? Sobe agora no meu ombro, sem exitar, eu vou te carregar e te espalhar. Adeus, eu vou indo, outro melhor já vem vindo aí. Quem se importa se mudar, o que vale é gritar. Pra você, por você, alguém quer saber? Falar. Falar. Ouvir dizer. Gritar.