Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

17.9.06

Geração Vinil - "Áis Áis Beibê"

Parabéns Mané, você já tem 26 mas freou seu mundo aos 6, lá em 86. Jubilula já estão na malhação mas você ainda pensa que o Magaiver é herói e isqueleto é vilão. Camiseta do Kzuza, tênis austar e calça verde limão. Fica na janela do seu Apêzinho no centrão só tentando recriar o passado através do pouco vidro que sobrou entre os adesivos da TranzaMérica. Na cabeça um Uólquimein e no peito um correntão em letras garrafais: Vanilla Áis. Só poeira de um tempo que não volta mais, mas que você custa a acreditar que passou. É Mané, até quando você vai ficar carregando sozinho tudo que já não tem mais valor. Vai querer nos obrigar a aceitar que você não mudou nada desde o Cruzado Novo? Vem pro mundo Real para ver o quanto pode ser mais. Mais que um tempo. Mais de tudo, sem fita cassete nem hippie de papete. É hora de desatar-se do fervor pré-aids que você tanto usa pra esconder esses seus medos de enfrentar o novo. Vai querer viver denovo? Abraços.