Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

17.9.06

Oração do Veraneio Urbano

Chovem flores amarelas no passeio da minha viela Chovem gotas de sangue dos filmes de bang-bang Chovem notas afinadas do canto das malamadas Chovem dias mais chuvosos e noites mais calorosas
Nove meses se passaram e volta ao mundo a criação Rebento no ano novo, volta ao palco ó Deus verão. Dá-lhe calor.