Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

16.9.06

Efeméride da Pulga (Descanse em Paz)...

Pula para cá! Venha me ver saltar. Olha só o dia no qual me encontro presa Todo mundo me odeia hoje, só por que eu não abro mão de ser eu mesma Está chovendo muito e eu já esqueci que horas são Desisti de contar o tempo quando ele se recusou a passar no meu compasso, Do meu pulo, do meu passo. Me diz agora. o que é que eu faço?
Não ria de mim que eu posso apostar quantos dia já viveste assim Só quero o mapa da porta, mas a porta certa Pois teus erros eu não quero viver Escreva uma carta pra mim de amanhã Me mande um cartão de mais tarde
Talvez eu econtre conforto em seus prantos Mesmo que sejam palavras de alarde
Que façam sofrer, Mas que façam diferente Viver a mesma piada é descontente O palhaço muda a maquiagem Mas sem graça, perde a viagem O circo só muda a platéia A pulga, delas a mais velha Beberrona e desengonçada
Sempre cai da escada Sem cão, sem canto Já não faz crer num santo E o dom do encanto É maldição sem acalanto Dai vão a raiva e a chuva Ficam as pulgas viúvas Da velha amiga palhaça Que tem a graça apagada No "PLAC" de uma pisada.