Efeméride da Pulga (Descanse em Paz)...
Pula para cá! Venha me ver saltar.
Olha só o dia no qual me encontro presa
Todo mundo me odeia hoje, só por que eu não abro mão de ser eu mesma
Está chovendo muito e eu já esqueci que horas são
Desisti de contar o tempo quando ele se recusou a passar no meu compasso,
Do meu pulo, do meu passo.
Me diz agora. o que é que eu faço?
Não ria de mim que eu posso apostar quantos dia já viveste assim
Só quero o mapa da porta, mas a porta certa
Pois teus erros eu não quero viver
Escreva uma carta pra mim de amanhã
Me mande um cartão de mais tarde
Talvez eu econtre conforto em seus prantos
Mesmo que sejam palavras de alarde
Que façam sofrer, Mas que façam diferente
Viver a mesma piada é descontente
O palhaço muda a maquiagem
Mas sem graça, perde a viagem
O circo só muda a platéia
A pulga, delas a mais velha
Beberrona e desengonçada
Sempre cai da escada
Sem cão, sem canto
Já não faz crer num santo
E o dom do encanto
É maldição sem acalanto
Dai vão a raiva e a chuva
Ficam as pulgas viúvas
Da velha amiga palhaça
Que tem a graça apagada
No "PLAC" de uma pisada.

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