Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

10.7.06

Ode à Noite (antigo)

A escuridão da noite
Ilumina meus destempêros
Acende meus devaneios
Desperta um outro eu em mim
A noite eu me liberto
Me deixo levar pelo mais tolo dos versos
Me livro dos meus problemas
Com um estalar de dedos
A noite eu me livro
Das amarras em meu coração
Dico mais abertos
Às notas de um samba-canção
Eu canto e choro
Sempre me enamoro
Pelos sonhos criados
Com meus os olhos cerrados
E por isso eu corro
Pra fugir da luz
E dentro de mim eu escondo
Um ser que só me seduz