Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

10.7.06

Da Lua (antigo)

Desculpe te esconder meu lado escuro
É onde guardo segredos que eu mesmo desconheço
Mas quando eu me libertar da escuridão do seu redor
Uma vez ao menos, procurar em vênus eu irei
A luz que me falta
Se num acaso eu te escondi a luz da sua estrela
Não há motivos para me castigar
Pois estou sempre noite e dia no seu céu
A carregar o peso àrduo do seu mar
Um movimento inevitável de outros astros
Me afastam todo tempo de você
E mesmo que eu não queira terei tempo de esquecer
Seu tom de azul, seu norte a sul
Quando me vir no céu brilhando
Mesmo que seja a luz de outro
Se lembre desses milhões de anos
Que para mim são infinitos
Mais, não estão nos meus planos
Eu não tenho a luz do sol pra te fazer luzir
Mas me esforço em refleti-la
À espera de um dia
O perdão de ti ouvir