Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

10.7.06

Em Vão

Já não é tão sutil, cada vez mais fugaz, sem ao menos sentir já se vai. E eu desisto, ando a pé, até voltar e ver recomeçar. Já tentei correr mas parece ser lutar sem ter o que ganhar. Já tentei remar mas parece ser lutar sem ter o que ganhar. Só faço encurtar o tempo de me reencontrar denovo. Tento não olhar sabendo que o que está lá é o que eu já fiz pisar. Já passei ali quando pequeno, sozinho, em vezes não. Posso lhe dizer qualquer detalhe, mesmo assim de sopetão. Então não conheço outro alguém de mim e vivo assim, em vão!