Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

26.9.06

Minha Carta Superman

O clima está tão seco aqui que eu estou evitando falar. Por isso estou te escervendo. O calor aqui recria o inferno, apesar da previsão ter prometido chuva para logo mais (na verdade já choveu, mas eu estou aproveitando o mote). Está frio aí? Tomara que sim! (nunca pensei que fosse dizer isso, eu odeio frio). Nada mudou por aqui, mesmo eu acreditando que as coisas podem mudar significantemente de um dia para o outro, nada mudou. Hoje eu quase fui no cinema, mas daí eu lembrei como seria egoísmo meu ir justo quando você não está por aqui, depois de ter lhe prometido tanto que veria "superman" com você. Daí fui para um bar, para variar. Cheguei agora, cheio de tédio, liguei o computador, finalmente consertado e abri uma página em branco. Demorei 1 hora pra sair do "clima está seco", o resto veio espontaneamente.
Bem, cheguei numa linha da qual não posso mais fugir. Essa é a parte na qual eu pergunto: Como vai você? Como vai sua vida? Seu coração? Sabe que eu tenho sido muito saudosista ultimamente? Tanto que eu gostaria que essa fosse uma carta escrita, selada e despachada. Mas o papel está em falta por agora. Estou sem assunto e com sono, mas lembrei de você. Saudades.