Lê-lo-ei

Desde rebento já fazia escrever. E sempre sem desviar-se do objetivo. Às vezes com um gesto ou com um som, chamava a atenção, persuadia e alcança a meta, com plano traçado. Um choro, dos bem chorados, acordava os interessados e sempre os fazia entender, qualquer que fosse o querer. Hoje, em degrais Maslownianos mais altos, já não chora mais. Hoje faz rir e chorar. Quem escreve mais, chora menos. (é tudo ficção).

27.9.06

E se?

Se fosse fácil. Se fosse impossível. Não seria.
Se não nascesse. Se não crescesse. Não morreria.
Se não pudesse. Se não quisesse. Não viveria.
Alguém ainda é capaz de duvidar? Duvidar sem viver na hipocrisia? Não é possível ir ao fundo sem afundar-se. Não deixo mais de fazer para tentar.